O surto de febre amarela vivenciado pelo Brasil entre o fim de 2016 e o início de 2018, o maior dos últimos 100 anos, ganhou terreno apenas pela via silvestre de transmissão da doença, na qual mosquitos dos gêneros Sabethes e Haemagogus, que habitam copas de árvores, transmitiram o vírus primeiro para macacos e depois para seres humanos. Não houve disseminação da doença por meio do mosquito Aedes aegypti, de hábitos urbanos, que transmite outras doenças, como zika, dengue e chikungunya. Não há registro de febre amarela transmitida por A. aegypti desde 1942. Essas conclusões fazem parte de estudo publicado…
