Mortes de macacos-prego na Cidade da Criança mobilizam autoridades de saúde em Presidente Prudente


Segundo a Prefeitura, os animais apresentaram sinais clínicos de diarreia aquosa profusa e desidratação.

Fonte: Mortes de macacos-prego na Cidade da Criança mobilizam autoridades de saúde em Presidente Prudente

A vigilância de epizootias de febre amarela em primatas não humanos é ferramenta fundamental para antecipar a circulação do vírus da febre amarela em determinada área. Vamos acompanhando …

Após morte de macaco, Saúde recomenda vacina contra febre amarela em bairro de Itajaí

Corpo do animal passou por autópsia, mas ainda não confirmação para a doença. Ainda assim, a orientação é buscar a imunização.

Fonte: Após morte de macaco, Saúde recomenda vacina contra febre amarela em bairro de Itajaí

 Vem chegando o verão …

Como macacos nos ajudam a entender a dispersão do vírus da febre amarela

F09D4C83-06D6-49E9-BB8C-421344986727.jpeghttp://flip.it/RkbOua

Video do YouTube com 2 pesquisadores da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo que explicam como a vigilância de macacos mortos por febre amarela permitiu traçar as rotas de dispersão do vírus e a partir dai planejar as regiões prioritárias para vacinação.

O alarme dos macacos

 

Para entender o papel da vigilância de epizootias de febre amarela em primatas não humanos e sua importância na saúde pública. (Clique na foto para acessar o link da Fapesp)

Nas três últimas semanas de dezembro de 2017, o ecólogo Márcio Port Carvalho, pesquisador do Instituto Florestal de São Paulo, recolheu 65 bugios-ruivos (Alouatta guariba clamitans) mortos pelo vírus da febre amarela no Horto Florestal, parque estadual na zona norte da capital paulista, com outros biólogos e equipes da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Ambiental. “Praticamente todos os bugios do Horto morreram. Conhecíamos todos os 17 grupos”, conta ele. Para os seres humanos, o vírus da febre amarela pode ser fatal, mas pode ser detido pela vacinação. Para os macacos, para os quais não há vacinas, está sendo catastrófico.…

Febre amarela já matou 501 macacos em 16 meses em São Paulo

Fonte: Folha de S.Paulo

Aproveito para postar a nota do Dr. Rodrigo Angerami, editor da versão em português do PromedMail, a cerca desta notícia:

A vigilância de epizootias no estado de São Paulo, se por um lado
mostra a tragédia que assola a população de primatas não-humanos
no estado, por outro vem permitindo a predição da expansão da
circulação do vírus da febre amarela e a adoção de medidas de
prevenção (notadamente vacinação) em novas áreas.

No entanto, além do significativo número de primatas confirmados e
dos casos humanos, algumas outras questões merecem atenção em
relação à situação epidemiológica febre amarela no estado de
São Paulo: uma nítida expansão das áreas de transmissão; a
ocorrência de epizootias (ainda que silvestres/periurbanas) em
regiões metropolitanas densamente povoadas; a intensidade da
circulação/transmissão do vírus mesmo durante o período (em tese)
inter-epidêmico; e a significativa proporção de pessoas (milhões)
ainda não vacinadas…

– Mod. RNA

Alerta: já são 10 os macacos mortos por febre amarela em Jundiaí

Fonte: Alerta: já são 10 os macacos mortos por febre amarela em Jundiaí

E qual a importância disso? Bem, em primeiro lugar ressalta-se o papel da vigilância de epizootias em primatas não humanos como ferramenta chave na antecipação dos casos humanos. Em segundo lugar estamos teoricamente  no período inter-epizoótico, e não deveria estar havendo casos nesse momento. Significa que a transmissão não sessou, muito pelo contrário, está progredindo para uma região antes considerada indene (ou seja, sem transmissão sustentada). Preocupante!

Mapa da atual epizotía de Febre Amerela no Brasil

img_0255

O programa de vigilância de epizotia de de febre amarela em primatas não humanos (macacos, bugios, micos e outras espécies) centrado na comunicação de encontro de carcaças destes animais em áreas de mata e consequente pesquisa da febre amarela como a causa de suas mortes é uma das principais ferramentas de alerta antecipado da transmissão da doença para humanos e um dos principais pilares do programa de controle de febre amarela do Ministério da Saúde.

Após Encontrar Macaco Morto, Saúde Isola Área no Shangri-lá – O REGIONAL

Exame foi encaminhado ao Adolfo Lutz para analisar possibilidade de febre amarela

Fonte: Após Encontrar Macaco Morto, Saúde Isola Área no Shangri-lá – O REGIONAL

Recentemente postamos aqui sobre uma situação parecida em São José do Rio Preto. Agora em Catanduva, bem próximo de S. J. Rio Preto. Mau sinal…

Epizotia de Febre Amarela na Região de S. J. do Rio Preto

imageAcesse a notícia do G1 aqui

Para os que não estão familiarizados: a vigilância de circulação do vírus da Febre Amarela em macacos é uma das pedras angulares do programa de controle da transmissão silvestre da doença.

Sempre que se encontra um macaco morto em alguma mata deve-se proceder a pesquisa dos sinais da doença na carcaça do animal. Se for confirmado (como nesse caso) sabe-se que há circulação do virus naquela localidade e, consequentemente, risco de transmissão da doença também para humanos.

Neste caso em particular o agravante é que a região em questão é frequentado como mo área de lazer e próxima à centros urbanos densamente povoados, aumentando não só o risco de casos em humanos, como também da urbanização da doença.