Em janeiro de 2018, quando doentes com febre amarela começaram a chegar um após outro para serem tratados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM-USP) e no Instituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER), os médicos não sabiam o que fazer diante de uma doença que reaparecia com força na capital paulista depois de décadas. A progressão da febre amarela era muito rápida. Os pacientes chegavam acordados e conversando, em seis horas respiravam com dificuldade, em 12 horas entravam em coma e em 24 horas morriam. No estágio final da doença, havia uma intensa…
